A 17ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2015.

Os principais pontos são: reajuste de 16%, valorização do piso salarial calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização.

Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, 667 delegados representando bancários de todo o País debateram a conjuntura nacional e temas como remuneração, emprego, saúde, segurança e condições de trabalho para definir a pauta final de reivindicações que será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.

“Agora que foram definidas as cláusulas econômicas e sociais da nossa pauta, precisamos mobilizar nossa categoria para garantir as conquistas”, afirma a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda.

Principais itens da pauta bancária

– Reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real).
– PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82.
– Piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
– Vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche / babá: R$ 788 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
– Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
– Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, e ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
– Auxílio-educação: no pagamento para graduação e pós-graduação.
– Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
– Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Com informações da Contraf-CUT

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