Deflagrada em 19 de setembro, a greve por tempo indeterminado dos trabalhadores de bancos públicos e privados continua nesta terça-feira (8) nas bases sindicais vinculadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT). É que a proposta de 7,1% sobre os salários (ganho real de 0,97%) apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi considerada insuficiente, sendo, portanto, rejeitada pelas assembleias sindicais realizadas na noite desta segunda-feira (7), conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários.

Com a continuidade da greve, a categoria bancária é convocada a intensificar a mobilização em todo o país, realizando piquetes em frente a agências, departamentos e centros administrativos, além de atos e manifestações para reafirmar as reivindicações da campanha salarial 2013: reajuste salarial de 11,93% (inflação mais 5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 5.553,15 fixos, piso de acordo com o salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta-alimentação e auxílio creche/babá de R$ 678 (salário mínimo nacional) cada um, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais contratações e fim das demissões, mais segurança, Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, auxílio-educação para graduação e pós-graduação e igualdade de oportunidades, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Até as 19h12 desta segunda-feira (7), conforme apuração feita pelo plantão do setor de Comunicação da Fenae, a maioria das bases sindicais havia rejeitado a proposta da Fenaban e aprovado a continuidade da greve. Eis a relação delas:

Acre
Alagoas
Amapá
Belo Horizonte (MG)
Brasília (DF) – assembleia será na terça-feira (8), mas paralisação continua.
Campina Grande (PB)
Ceará
Cuiabá (MT)
Curitiba
Espírito Santo
Florianópolis (SC)
Goiás
Maranhão
Porto Alegre
Piauí
Rio de Janeiro
São Paulo
Tocantins.

Fonte: Agência Fenae

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