Do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Os bancários do Estado de São Paulo fizeram nesse sábado, dia 15, na capital, a 8ª Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Além de estipular um índice que será levado à Conferência Nacional, no final de julho, e eleger os delegados que representarão os bancários do Estado, os trabalhadores também discutiram estratégias para a campanha nacional e a conjuntura político-econômica.
“O que foi aprovado neste sábado, demonstra a sintonia das entidades sindicais com os anseios e as necessidades dos bancários. Toda estratégia discutida está pautada no dia-a-dia dos trabalhadores. Isso fará com que os bancários se mobilizem e a campanha seja vitoriosa” – disse o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Veja abaixo os pontos votados:

Índice – O índice que será levado à discussão dos bancários de todo o País pelos trabalhadores do Estado de São Paulo é de 9,96%, composto pela reposição de inflação do período (previsão de 3,96% pelo INPC entre setembro de 2005 a agosto de 2006) mais aumento real (5,77%).

PLR – Sobre a Participação nos Lucros e Resultados, os delegados paulistas vão levar a proposta de um salário, mais R$ 1.200 fixos, mais 5% do lucro líquido distribuído linearmente entre todos os trabalhadores.

Campanha Nacional Unificada – A conferência estadual também deliberou que a campanha deste ano será novamente unificada, com mesas concomitantes para debater questões específicas como, por exemplo, as dos bancos públicos.

Estratégia – Os bancários decidiram propor que as cláusulas que tratam de saúde e igualdade de oportunidades serão debatidas em mesas de negociação antecipadas. Também querem agregar uma nova cláusula à convenção coletiva de trabalho, a exemplo do 14º salário, vale-combustível, ou 13ª alimentação. Outra proposição é a contratação da remuneração variável que, em alguns bancos, já chega a 60% do salário dos trabalhadores e é considerada uma das principais causas do adoecimento da categoria. Para alcançar essa remuneração, os bancários são obrigados a vender e bater metas absurdas.

Outros pontos prioritários da Campanha Nacional dos Bancários serão combate às metas abusivas, fim do assédio moral, garantia de emprego com o fim das demissões sem justa causa.

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