A reunião de ontem (03/02) da mesa permanente, realizada após diversas cobranças da CEE (Comissão Executiva dos Empregados, que representa os trabalhadores da Caixa nas negociações com a direção do banco), teve como uma das principais pautas o debate sobre a necessidade de mudanças na prevenção contra a Covid. Neste início de ano, a quantidade de colegas infectados, inclusive com múltiplos casos em uma mesma unidade, comprovam a necessidade de que a empresa adote medidas mais rigorosas para prover condições de trabalho adequadas, mitigando os riscos aos empregados e clientes.

Uma das reivindicações dos empregados, apresentada pela CEE, é o fornecimento de máscaras que ofereçam maior proteção. Os representantes dos empregados apontaram que hoje a Caixa não cumpre a determinação de fornecer as máscaras do tipo N95/PFF2 a quem pertence aos grupos de risco, e cobraram que a empresa forneça o equipamento a todos os empregados, e não apenas aos empregados de grupo de risco.

A CEE apresentou outras demandas para aumentar a proteção de empregados e clientes. Os representantes da direção empresa disseram que atenderão a demanda de fornecimento das máscaras, e ficou estabelecido que semanalmente haverá uma reunião de um fórum, formado por representantes dos empregados e da direção do banco, para debater ações de proteção. O detalhamento de como será o fornecimento das máscaras deve ser definido na próxima reunião.

“O fornecimento das máscaras é importante, mas precisamos continuar os debates para ampliar a proteção dos empregados. Será importante que possamos fazer estes debates, já que poderemos levar os problemas que identificarmos nos protocolos e apresentar propostas para ampliar a proteção dos empregados”, diz Jorge Luiz Furlan, dirigente da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários do ABC e representante da FETEC/SP na CEE. “A Caixa precisa atender a outras demandas, como a melhoria no processo de testagem, o retorno só após o empregado testar negativo, a suspensão da cobrança ou a redução das metas, melhoria na limpeza das unidades, retorno do Home Office, entre outros. Se as pessoas de fato estão em primeiro lugar, a prioridade deve ser a vida dos empregados” relata o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.

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