O dia 20 de junho, quinta-feira, foi marcado em todo o País por manifestações e protestos por melhores condições de trabalho na Caixa. Em Rio Claro, não foi diferente. No entanto, no mesmo dia, às 17 horas, aconteceu um grande protesto na cidade contra o valor das passagens dos ônibus urbanos.

Para garantir a segurança dos empregados, já que a manifestação popular estava marcada para acontecer em frente da agência Rio Claro, a APCEF/SP e o Sindicato decidiram, em reunião com os trabalhadores da unidade, não atrasar a abertura da unidade, de modo que o bom andamento do trabalho não fosse afetado e que os empregados pudessem sair mais cedo, evitando qualquer conflito com os manifestantes.

No entanto, às 16h30, todos os empregados da agência foram liberados, exceto a bateria de caixa. "Não pode existir esse tipo de diferenciação. A segurança dos empregados, ao sair às ruas em meio a um protesto popular, foi comprometida. Até a SR Piracicaba estranhou o fato de se manter os empregados na unidade em meio ao protesto, já que outras agências da região já haviam liberado seus trabalhadores", indignou-se a diretora da APCEF Silvana Anaruma. "Sabemos que muitos dos protestos que ocorreram no País nos últimos dias terminaram em conflitos com a polícia e com cenas de extrema violência. É preciso que os gestores preparem esquemas de trabalho, caso essas manifestações estejam marcadas para regiões próximas às unidades a fim de evitar a perigosa exposição de seus empregados. A Caixa é responsável pela segurança de seus funcionários e deve zelar por ela", finalizou Silvana.

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