Começou na sexta-feira, dia 27, o período de manifestação de interesse pelo Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) 2015 aberto pela Caixa Econômica Federal. O prazo termina no dia 30 de abril, ficando o prazo para efetivação da rescisão do contrato entre 9 de março e 29 de maio.

O Plano de Apoio à Aposentadoria foi aprovado pelo Conselho Diretor e pelo Conselho de Administração do banco no fim do ano passado, no entanto, a decisão dos órgãos controladores, como o Ministério da Fazenda e Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, saiu na semana passada. O anúncio foi feito por meio da circular interna Depes/Sudec/Surbe/Susec n° 001/15, divulgada na última quinta-feira, dia 26.

A participação no PAA é voluntária e o plano contempla empregados do banco que já estão aposentados pelo INSS, mas continuam trabalhando e, ainda, os que estarão aptos a se aposentarem. A única exigência é ter idade mínima de 48 anos até o fim do período de desligamento.

Com o início do PAA, a expectativa das entidades representativas dos trabalhadores é de que a Caixa acelere o ritmo de contratação para substituir os empregados que vão sair, a fim de evitar o agravamento dos problemas já existentes nas unidades, como a sobrecarga. “É preciso convocar concursados pelo menos no mesmo ritmo de saída dos que vão se aposentar. Também é preciso que haja uma transferência de conhecimento para esses novos empregados. O que não pode acontecer, de forma alguma, é a piora das condições de trabalho nas unidades”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Uma das conquistas da campanha salarial 2014 foi a contratação de mais dois mil empregados até dezembro de 2015. O banco conta, no momento, com 101,5 mil trabalhadores. No entanto, esse quantitativo é considerado insuficiente para atender às demandas na empresa. Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa – Contraf/CUT) e diretora de Administração e Finanças da Fenae, atesta: “Por mais que a empresa contrate, isso não tem sido suficiente para atender o aumento da demanda e do volume de operações”.

Fonte: Fenae Net

 

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