A APCEF/SP continua na luta pelo enquadramento das atividades exercidas pelos avaliadores de penhor em relação à insalubridade.
Desta vez, a diretora da APCEF/SP Ivanilde Miranda de Moreira e o diretor da Fetec-CUT/SP Sérgio Anaz acompanharam, em 9 de setembro, na agência Sé, os trabalhos da empresa APS Assessoria em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente Associados Ltda., contratada para a elaboração dos laudos técnicos sobre as atividades dos avaliadores de penhor do banco.
Durante o monitoramento, os empregados passaram seis horas com aparelhos captadores de vapores de soluções ácidas no ambiente.
A partir da análise dos materiais coletados, a empresa terá 30 dias para entregar, ao banco, o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) e o laudo de insalubrida-de.
Na agência Sé, trabalham sete avaliadores de penhor, que lidam diretamente com agentes químicos: água forte (ácido nítrico), água régia (mistura dos ácidos nítrico e clorídrico) e óxido (cloreto de estanho).
Problemas de saúde – há mais de 12 anos trabalhando como avaliador de penhor, um dos empregados relatou que, após o início do trabalho nesta área, passou a apresentar alguns problemas de saúde, como uma forte rinite e problemas pulmonares.
“Antes de ingressarmos nessa atividade, passamos por uma avaliação médica e, naquela época, nada foi constatado”, afirmou o empregado. De acordo com o trabalhador, por conta dessa exposição, a jornada também deveria ser reduzida.
A APCEF/SP cobrará da Caixa providências, caso sejam constatados índices acima do permitido referente aos vapores de soluções ácidas no ambiente, os quais comprometam a saúde do trabalhador.

“Cobraremos que esses laudos
constatem a verdadeira realidade
dos avaliadores de penhor.”
Ivanilde Moreira de Miranda, diretora da APCEF/SP 

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