A questão da climatização tem sido uma preocupação constante para os empregados do litoral paulista, pois precisam suportar o clima quente e abafado no ambiente de trabalho. “No pico da estação mais quente do ano, o ar-condicionado deixa de funcionar e todos passam mal por isso”, contou um empregado da região da baixada santista.

Em visita às agências Santos, São Vicente e Mongaguá, realizada no último dia 22, representantes da APCEF/SP puderam constatar o descaso da direção diante dos antigos problemas com os aparelhos de ar-condicionados e, também, de infraestrutura.

Agência Santos
Há problemas na distribuição de ar condicionado que sai das tubulações presentes nas extremidades do teto da unidade. Uma parte da tubulação distribui ar refrigerado e, a outra metade, ar quente, ou seja, apenas parte de cada andar possui ventilação.

Inconformados com a situação, os empregados realizaram ouvidoria interna para cobrar providências. Como forma de solucionar parcialmente o problema, foram providenciados, pela RSLOG/SP, cerca de 10 ventiladores, para serem colocados nas áreas mais críticas da agência. A ação ameniza a alta temperatura, mas provoca ruídos que compromete as condições de trabalho e pode provocar danos à saúde dos empregados. A empresa também se comprometeu em iniciar as reformas dos tubos, o que não havia acontecido até o fechamento desta edição.

Agência São Vicente
Logo na entrada da agência, muitos pingos, baldes e panos sinalizam algo de errado. Se não bastasse o aparelho de ar-condicionado quebrado no auto-atendimento, os empregados da retaguarda têm enfrentado muito calor devido a falta de refrigeração e ventilação nesta área. De dois aparelhos, um deixou de funcionar há meses e o outro tem funcionamento condenado, com constantes quedas de energia. A área dos sistemas de no break também não possui ventilação adequada, o que pode acarretar perda dos equipamentos.

Empregados relatam que a RSLOG foi acionada e que se comprometeu a trocar os aparelhos quebrados.

Agência Mongaguá
Nesta agência, o espaço é pequeno e os clientes são atendidos em uma única área, na qual se misturam o atendimento, os caixas e a gerência. Do lado de fora da agência, um correspondente bancário realiza o atendimento em frente a um computador e sentado debaixo de um guarda-sol.

Na hora das refeições, empregados revezam-se de três em três devido ao pequeno espaço da copa. A gerente geral informou que já iniciou a procura por um novo prédio para a unidade, mas até o momento não encontrou alternativas na cidade.

”É inadmissível que a Caixa, não consiga atender às expectativas de seus empregados e clientes que estão expostos às más condições de trabalho, em um ambiente estressante agravado pela falta de empregados” afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

Diante da situação destas agências, a APCEF/SP encaminhou ofício à RSLOG/SP exigindo soluções. “Vamos acompanhar os desdobramentos de cada um desses problemas para que tanto empregados quanto clientes passem a ter melhores condições de trabalho e de atendimento”, finalizou Sérgio Takemoto.

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