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Reunião na agência Descalvado, em 8 de março

Somente a persistência dos empregados e da APCEF junto à Caixa foi capaz de resolver um problema crônico na agência Descalvado – a falta de refrigeração na unidade, que se arrastava desde 2011, quando foram feitas as primeiras denúncias à SR Piracicaba e à Gilog Bauru.

A demora no restabelecimento das condições de trabalho na agência e a falta de manutenção predial resultaram, com o passar dos meses, em outros contratempos relativos, ainda, à rede elétrica e ao esgoto.

Mobilização
– em 15 de janeiro deste ano, a APCEF, juntamente com os empregados, realizou uma manifestação na agência e promoveu uma paralisação que retardou a abertura da unidade em duas horas, como protesto contra a falta de condições de trabalho no local. Apesar da ação dos trabalhadores, nada foi feito para solucionar os problemas apresentados.

Luta
– diante do descaso da Caixa, a APCEF convocou uma reunião na agência Descalvado no último dia 8.
Representantes da Gilog Bauru e da SR Piracicaba participaram do encontro e comprometeram-se a solucionar os problemas.

Neste dia, estabeleceu-se um cronograma de obras referente à parte elétrica e para a instalação de três splits – neste último caso, o serviço seria realizado no fim de semana de maneira emergencial.

Na segunda-feira, 11 de março, os dirigentes da APCEF voltaram à agência e constataram que a instalação dos três equipamentos de climatização foi concluída, sendo que dois splits já estavam em funcionamento e o terceiro começaria a funcionar no dia seguinte por necessidade de ajustes na fiação elétrica.

De acordo com a Caixa, não há previsão para mudança de prédio. Contudo, os representantes do banco comprometeram-se a instalar, caso seja necessário, mais splits na unidade assim que as obras de adequação da rede elétrica forem concluídas.

“Estamos de olho, pois ainda falta a instalação de ar-condicionado no autoatendimento. Continuaremos a acompanhar as ações da Caixa no local”, afirmou o diretor da APCEF Leonardo Quadros. “É lamentável que seja preciso uma mobilização desse porte em uma unidade para que a Caixa resolva tomar providências relacionadas ao que consideramos essencial em um ambiente laboral: as condições dignas de trabalho”, finalizou o dirigente da Associação.

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