A Apcef/SP recebeu denúncia sobre a qualidade do álcool em gel disponibilizado pela Caixa aos empregados e clientes para higienização das mãos por ocasião da Covid-19.

Por este motivo, irá solicitar, em um laboratório escolhido pelas entidades que representam os bancários, análise que comprove a qualidade do produto.

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De acordo com a denúncia recebida, a Caixa fez a compra de 3.940.000 litros de álcool em gel higienizador de mãos para suprimento das unidades da Caixa, em âmbito nacional, da empresa Wave Cleaner. A empresa fornecedora, de Itajaí/SC, sofreu uma Interdição Cautelar em função de um lote de álcool 70 ter apresentado resultado “insatisfatório”.

A análise feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Rio Grande do Sul, concluiu que o álcool em gel higienizador de mãos da empresa Wave Cleaner continha entre 35,6% e 48,5% de teor de álcool etílico, contrariando resolução da Anvisa, que prevê um mínimo de 70%. O Ministério Público do Rio Grande do Sul recomendou o recolhimento do produto.

Por causa da possibilidade de empregados, terceirizados, clientes e usuários estarem utilizando um produto ineficaz quanto ao seu propósito e, principalmente, de estarem correndo grave risco de contaminação no local de trabalho, a APCEF/SP enviou ofício à Caixa e solicitou documentação que comprove a eficácia do álcool utilizado para higienização das mãos em São Paulo.

Em resposta, a Caixa encaminhou diversos documentos atestando a qualidade do álcool em gel comprado pelo banco público, entre eles, avaliação de atividade bactericida, relatório de análises, liberação de lote.

Para que não fique qualquer dúvida sobre a eficácia do produto comprado pela Caixa e utilizado em nosso Estado, a Apcef/SP decidiu, então, também solicitar a análise.

:: Dá o play e confere vídeo do diretor-presidente da Apcef/SP, Kardec de Jesus Bezerra, sobre o assunto:

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