A Campanha Nacional Unificada 2018, da categoria bancária, está encerrada em praticamente todo o Brasil. Frente a uma conjuntura de retirada de direitos e acordos rebaixados, os bancários conquistaram 5% de reajuste, com aumento real, e a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A proposta da Fenaban e os acordos específicos Caixa e Banco do Brasil foram aprovados em assembleias realizadas ontem, 29, em quase todo o Brasil, após uma longa jornada de negociações. A nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria será assinada amanhã (31) e, no dia 20 de setembro, será paga a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados e do adicional.

“A campanha acabou e o resultado foi positivo se considerarmos que nossos direitos estão garantidos por mais dois anos, mesmo com a reforma trabalhista, e conquistamos um aumento real. No entanto, nossa mobilização tem que prosseguir e se ampliar, na luta pelo emprego e na defesa dos bancos públicos”, aponta a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano.

Acordo – O reajuste aprovado inclui aumento real estimado em 1,18% (diante de um INPC projetado em 3,78% para setembro) e incide sobre os vales de refeição (vai para R$ 35,18/dia) e alimentação (R$ 609,87/mês) e demais verbas.

Especificamente na Caixa, o acordo mantém direitos atuais que corriam sério risco de precarização, como é o caso do Saúde Caixa, ameaçado pelas resoluções CGPAR – o formato e custeio do plano de saúde prosseguem os mesmos nestes próximos dois anos. Também ficou mantida a PLR e PLR social para os empregados do banco.

“É bom ter muito claro, porém, que o destino das empresas públicas, entre elas a Caixa, está diretamente ligado ao projeto de governo para o País. Por isso, na hora de eleger quem vai presidir o Brasil e os parlamentares que vão compor o Congresso, tenha em mente qual o posicionamento dos candidatos em relação às privatizações”, alerta a representante do CA.

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