Os últimos meses têm sido de apreensão e ansiedade para todos os empregados da Caixa. Mas, alguns segmentos em especial, têm sido expostos pela empresa a uma carga maior destes sentimentos.

Gestores e demais empregados de diversas áreas têm ouvido que as atividades sob sua responsabilidade e as próprias áreas passarão por uma “remodelação organizacional”, podendo ser incorporadas ou transferidas para outros locais ou até mesmo extintas.

Foram feitas reuniões com empregados de áreas vinculadas à Vicat, Vilop, Viart, Vidan, Vitec e Vifug. Empregados da Cedes, Cepti, Reopa, Ceopa, SGE e PA SGE, além de trabalhadores das próprias SRs e das agências, devem ser impactados pelas medidas, de acordo com informações que circulam.

Em reunião dia 27 de agosto, questionada pela CEE – que representa os empregados na mesa de negociação permanente -, a Caixa, porém, não apresentou respostas. Disse que não tinha, ainda, o detalhamento das mudanças, apesar de existirem informações de que tal processo deve ser concluído até dezembro.

Nestes processos, que mexem com a vida pessoal e funcional dos empregados, a clareza apresentada pela Caixa é a medida do respeito que ela dispensa a seu corpo funcional. O mínimo que os empregados exigem é transparência da diretoria. É por isso que os representantes dos trabalhadores cobraram da Caixa reunião específica para debater o tema, exigindo transparência e a garantia dos direitos dos empregados.

O assunto é importante não só para os trabalhadores diretamente afetados. As mudanças apontadas têm potencial para atingir toda a instituição. Por isso, a atenção com o tema e a solidariedade de todos os empregados, mais do que nunca, são fundamentais.

Ofício – Entidades representativas dos trabalhadores, entre elas a APCEF/SP, encaminharam, em 2 de setembro, ofícios à presidência da Caixa, Vicat, Vipes e Vitec cobrando esclarecimentos sobre o processo. Até o fechamento desta edição, não houve resposta.

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