Mal acabou o evento ocorrido na bolsa na manhã desta quinta-feira (29), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães e toda a sua escolta dirigiram-se para o prédio da Caixa localizado na Avenida Paulista, 750, para celebrar a abertura das ações da Caixa Seguridade no mercado.

Lá, os empregados e terceirizados foram surpreendidos com a notícia de que seriam impedidos de utilizar o refeitório para almoço por conta da presenta da direção da Caixa no local.

Com isso, os empregados que realizam suas refeições no local (em muitos casos, devido ao baixo número de locais que aceita o tíquete-refeição fornecido pelo banco), teriam como opções, hoje, ficar sem se alimentar, gastar dinheiro para realizar uma refeição em algum restaurante próximo ou comer a comida que levaram de casa sem estar aquecida. Os prestadores contratados de empresas terceirizadas que, em muitos casos, não possuem tíquete, teriam opções ainda mais reduzidas.

Para completar: de acordo com informações dos empregados, as rotas de saída de emergência teriam sido bloqueadas, como parte da “adequação” do espaço para recepcionar a comitiva.

“É dessa forma que a direção da Caixa vai construindo sua história dentro da empresa: por meio de abusos e absurdos como esse, da postura incoerente no caso das contratações dos concursados aprovados, do desrespeito à negociação, como no caso do pagamento a menor da PLR e desrespeito à decisão judicial, como na orientação para o lançamento de desconto no dia da paralisação, que não foi considerada abusiva pelo judiciário”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.

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