O brilhante desempenho dos atletas paraolímpicos em Tóquio este ano tem a ver com muitos anos de dedicação dos atletas, mas também de investimento, e a Caixa, uma das principais patrocinadoras dos atletas paraolímpicos desde o início dos anos 2000 (apoio ameaçado pelo atual governo federal).

Além disso, histórias preciosas fazem parte das conquistas destes atletas, sendo uma delas fortemente ligada a uma empregada da Caixa aposentada de São Paulo.

Gabriel Bandeira, 21 anos, vem se destacando na natação paraolímpica (classe S14, destinada a atletas com deficiência intelectual) e já conquistou quatro medalhas nos jogos. 

A base deste sucesso é a avó de Gabriel, Carmen Bandeira, 57, que criou o neto em Indaiatuba. Hoje moram em Minas Gerais. Carmen conta que a educação sempre foi uma prioridade para ela e é o que fez a diferença na trajetória de Gabriel.

“Ele podia ser atleta, mas tinha que estudar. Com muita dificuldade, completou o ensino médio. Também fez curso de informática e tem um conhecimento de edição de imagem razoável. A psicóloga disse que eu acertei em estimulá-lo a aprender. Ele vai demorar, mas vai conseguir. O segredo é não desistir. Nem ele nem quem cuida”, afirmou Carmen em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Na quinta-feira (2) Gabriel irá participar de mais uma prova no Japão às 6h03.

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