Representantes dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), da sociedade civil e movimentos sociais lembraram nesta segunda-feira (8) um ano que a democracia brasileira sofria uma tentativa de golpe, com ataques na capital federal.

Um ato em Brasília, que contou com a presença de cerca de 500 convidados, entre eles a Fenae, festejou a resistência democrática no dia 8 de janeiro de 2023 e, ao mesmo tempo, lembrou das ações terroristas cometidas por bolsonaristas, responsáveis pela invasão do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto.

A cerimônia também marcou a devolução de itens depredados no dia dos ataques terroristas, como uma tapeçaria de Burle Marx, de 1973, que foi devidamente restaurada. Segundo o Palácio do Planalto, um laboratório foi montado no Alvorada especialmente para garantir a recuperação de obras do patrimônio público danificadas no dia fatídico.

Em São Paulo, trabalhadores e representantes de diversas entidades e movimentos se reuniram na Avenida Paulista para celebrar a vitória da democracia e alertar para a importância de se manter a vigilância na defesa do estado democrático. Representantes da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estiveram presentes na manifestação.

“A luta pela manutenção da democracia deve ser permanente pois, resquícios da ditadura militar ainda existem impregnados na sociedade brasileira”, apontou Edvaldo Rodrigues, diretor da Apcef/SP.  “Os atos terroristas de 8 de janeiro não podem ficar impunes e nem serem anistiados, é preciso identificar os mentores intelectuais e financiadores desta tentativa de golpe para que a justiça os alcancem também”, concluiu. 

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