Nesta quarta-feira, 2 de dezembro, às 16 horas, em Brasília (DF), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) voltam a negociar com a Caixa Econômica Federal, por ocasião de mais uma rodada da mesa permanente. Dessa vez, o foco é o Plano de Cargos Comissionados (PCC).

Na reunião anterior, ocorrida em 25 de novembro, a empresa frustrou as expectativas dos empregados e não trouxe a proposta completa para o novo PCC, limitando-se a apresentar alguns novos itens da sua proposta de Plano de Funções Gratificadas (PFG), que vão contra as reivindicações dos trabalhadores e representam retrocessos, entre os quais o que diz respeito à questão da jornada.

Até agora, a proposta de PFG da Caixa prevê a definição de jornada de oito horas para algumas funções e de jornada de seis horas para outras, sendo que estas últimas teriam salário proporcional, acarretando em redução dos rendimentos dos trabalhadores.

Na rodada de 26 de novembro com a representação dos trabalhadores, a empresa afirmou que algumas funções sem controle de ponto, como a de gerente geral, seriam "sem jornada definida", ou seja, sem direito a hora-extra. Na ocasião, a Caixa disse que pretende manter a discriminação contra os empregados que não saldaram o REG/Replan, impedindo sua migração para o novo PCC.

Na rodada da semana passada, a Contraf/CUT – CEE/Caixa deixou claro que não aceita redução salarial, assim como eliminação de horas-extras e discriminação contra os empregados com REG/Replan não-saldado. Os representantes dos trabalhadores reivindicaram, na ocasião, jornada de seis horas para todos os bancários, sem redução salarial.

Fonte: Agência Fenae

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