Da CNB/CUT

No sábado, dia 1º, cerca de 1,5 mil bancários de todo o País participaram do Encontro Nacional da categoria, em São Paulo, que referendou, por unanimidade, a greve a partir de 6 de outubro, quinta-feira, para forçar os banqueiros a mudar a proposta e conceder aumento real, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior, emprego, melhores condições de trabalho e saúde. Para isso, os sindicatos devem fazer assembléias no dia 5.
Foi aprovado, ainda, o calendário proposto pelo Comando Nacional dos Bancários, que inclui a realização de assembléias específicas do Banco do Brasil na próxima terça-feira, dia 4, ou quarta-feira, dia 5, para analisar a proposta de Participação nos Lucros e Resultados.
Na Caixa Federal, as assembléias devem ocorrer junto com a geral da categoria marcada para o dia 5, quando serão informadas as propostas da direção do banco.
“Fizemos um encontro que demonstrou a unidade e a força dos bancários nesta campanha salarial, com muita garra para fazer uma campanha nacional histórica, que nos leve a conquistar aumento real e as outras reivindicações da categoria. Contra a intransigência dos banqueiros, mostramos nossa unidade e mobilização” – afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), Vagner Freitas.

CAMPANHA NO BRADESCO E REPÚDIO AO HSBC
Os participantes do Encontro também decidiram fazer uma campanha nacional contra o Bradesco, por causa da violência. Nas atividades no banco, a polícia vem agredindo e prendendo bancários. “Não aceitaremos essa afronta ao direito de greve e a sociedade será informada da prática ditatorial de repressão aos trabalhadores do banco de Márcio Cypriano, presidente da Fenaban” – disse o diretor de Comunicação da CNB/CUT, Miguel Pereira.
No caso do HSBC, foi aprovada moção de repúdio nacional pela postura de abrir agências aos sábados, passando por cima da vontade dos bancários, das leis e da Convenção Coletiva Nacional.
Outra moção de repúdio foi em relação à privatização do Bancos do Estado do Ceará, prevista para 13 de outubro. Nesse dia ocorrerá ato na Bolsa de Valores, em São Paulo, contra a entrega do patrimônio público.

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