A falta de pessoal na Gipes/SP tem sobrecarregado os empregados da área e causado transtornos aos empregados das unidades em sua região de abrangência. Atribuições da área, que afetam a vida dos empregados, já têm sido prejudicadas pelo enxugamento do quadro de trabalhadores da gestão de pessoas: dos cerca de 80 empregados que havia em 2016 restam apenas 30.

A demanda da gestão de pessoas aumentou nas últimas semanas em função do fechamento de unidades que ocorre dentro do processo de reestruturação em curso na Caixa. O chamado “agente de realocação”, responsável pelo mapeamento de vagas e funções disponíveis, é um empregado da Gipes. Porém, os empregados das áreas cujo extinção ou transferência de atividades já são conhecidas (como a Ceopa, Reopa, SGE, SRs Ipiranga e Pinheiros, Sufes, Geafe, Gedef) ainda aguardam informações, fundamentais para que os empregados atingidos conheçam alternativas para seu encarreiramento.

Outro exemplo da sobrecarga dos empregados da Gipes é o atraso na realização das pesquisas de clima organizacional. Em uma das pesquisas pendentes, solicitada pela SR Ipiranga a partir de informações recebidas pelas entidades representativas quanto à conduta do gerente geral da unidade, a resposta do gestor da Gipes/SP, Marcus Aurelius Mirandola, foi de que ainda não havia nem previsão para sua realização.

Os problemas citados evidenciam três fatos: a inadequação do modelo de “reestruturação” proposto pela direção do banco, a ausência (ou deficiência) de planejamento para sua implementação e a urgente necessidade de contratar mais empregados.

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