Nesta quarta-feira, dia 14, todos os empregados da Caixa devem usar preto em protesto contra os desmandos da direção do banco em relação aos empregados da retaguarda.

“A decisão da direção do banco de retomar as retaguardas sem qualquer planejamento afeta todos. As consequencias desta atitude podem refletir no andamento de todo o trabalho da Caixa, não só nas unidades. Por isso, todos devem participar da manifestação e usar preto neste dia”, lembrou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

Desativada há 16 meses por causa da implementação do Peate, as retaguardas estão sendo retomadas em todas as agências sem qualquer planejamento, impondo uma sobrecarga desumana de trabalho principalmente aos tesoureiros, que estão sendo obrigados a assumir as funções dos antigos gerentes de retaguarda. “Isso sem contar todos os outros problemas advindos dessa decisão, como a falta de estrutura e de segurança, a extrapolação constante da jornada, etc.”, explicou Sérgio Takemoto.

Luta por melhores condições de trabalho
A realização do “Dia do Preto” foi decidida pelos próprios trabalhadores da área, que estão indignados com a postura da direção, durante o encontro estadual dos tesoureiros, organizado pela APCEF e pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região no último dia 3.

Além do “Dia do Preto”, também foi definida pelos tesoureiros uma outra ação durante esta semana: até 15 de dezembro, quinta–feira, os empregados deverão enviar mensagens para a Ouvidoria da Caixa com o texto em destaque (“Nós, bancários da Caixa, exigimos que a direção do banco ofereça melhores condições de trabalho para os empregados das retaguardas.” – mensagem a ser enviada à Ouvidoria da Caixa durante esta semana) , demonstrando a insatisfação dos trabalhadores com a decisão de retomar as retaguardas sem qualquer planejamento.

Também permanece no nosso site – www.apcefsp.org.br – um canal para que as pessoas se manifestem sobre a reestruturação da retaguarda.

A situação dos tesoureiros deve ser pauta da reunião entre a Contraf-CUT, a CEE-Caixa e a direção do banco na sexta-feira, dia 16.

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