A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) realizaram, no último sábado (2), uma reunião para debater a situação das negociações sobre o Saúde Caixa com o banco. A reunião contou com a participação de mais de 200 pessoas, entre empregados ativos e aposentados.

O Acordo Coletivo específico sobre o plano garante o atual modelo até dezembro de 2023; para o próximo ano, porém, a Caixa projeta uma necessidade de reajuste médio de 85% nas contribuições dos empregados, já que o estatuto do banco prevê que a participação da empresa no custeio do plano está limitada ao percentual de 6,5% de sua folha de pagamento. 

Como a tendência é que as despesas do plano continuem crescendo mais que a folha – tanto pelo crescimento na utilização do plano quanto pelo aumento dos custos médicos – o congelamento da participação da Caixa acaba transferindo cada vez mais custos para os empregados, o que tornará o plano financeiramente inviável para muitos, como ocorreu em outras estatais. 

Sabendo dos efeitos da aplicação deste teto para o custeio do Saúde Caixa, os participantes da reunião engajaram-se na divulgação de um abaixo-assinado que cobra da direção do banco a reformulação de seu estatuto, com a exclusão do limitador para o financiamento do plano. Clique aqui para assinar.

Outro ponto de acordo entre os participantes é a descentralização do atendimento do Saúde Caixa e retorno das estruturas regionais de gestão de pessoas (Gipes) – essenciais para tratar de casos específicos nos estados, como estabelecimentos e profissionais credenciados.

As entidades farão outros encontros e serão divulgados com antecedência para que mais empregados possam participar, conhecer as condições atuais do plano e ter conhecimento do andamento dos debates com a direção da empresa. Também estão ocorrendo reuniões presenciais em diversas bases para promover esta sensibilização.

 

Compartilhe: