Perder o valor equivalente ao dia de trabalho ou perder todos os direitos, refletindo nas próximas gerações, na aposentadoria e extinguindo a CLT, conquistada com anos de lutas, greves, reivindicações?

Os empregados da Caixa, – apesar de todas as retaliações sofridas pela direção do banco que descontou três dias no salário e lançou falta injustificada para aqueles que aderiram à greve geral de 28 de abril -, compreenderam a gravidade deste momento e decidiram paralisar suas atividades nesta sexta, dia 30, assim como diversos setores, em todo país.

Para garantir a participação dos empregados da Caixa na greve geral convocada pelas Centrais Sindicais e Movimentos Sociais para amanhã, 30, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) enviou ofício ao presidente da Caixa, Gilberto Occhi informando a adesão dos trabalhadores.

Ataques – a direção da Caixa faz ataques sistemáticos aos seus trabalhadores. O desconto no salário e a falta injustificada relacionado ao dia da greve geral de abril foi mais uma estratégia para inibir os empregados a participar de outros atos e lutar pelos seus direitos.

Enquanto o presidente da empresa, Gilberto Occhi afirma que não autorizou o desconto e que fará o necessário para reverter a situação, nada mudou.

Afinal, o que está acontecendo com a direção da Caixa? O presidente não tem mais comando ou fala uma coisa para os representantes dos trabalhadores e internamente orienta outra?

“Apesar de todas as manipulações da Caixa para forçar seus trabalhadores a não participar da greve, é essencial que haja o entendimento da categoria para o esfacelamento que este governo está prestes a fazer com a classe trabalhadora”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

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