Edição: 80
A Caixa contava com 55.778 bancários em dezembro de 2002, número que se elevou a 112.439 em dezembro de 2015, variação de 101,6%. Não estão incluídos terceirizados e estagiários. O número de agências e postos de atendimento, bom lembrar, se elevou nesse período de 2081 a 4246, ou mais 104%. Já o custo médio mensal por empregado, em valores corrigidos a dezembro de 2015, não variou significativamente: de R$ 12.002,45, em 2002, a R$ 13.211,53, dezembro de 2015. Crescimento, portanto, de 10,07% ou 0,74% a cada ano.

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Tarifas

A arrecadação com prestação de serviços e tarifas bancárias no período 2002-2015, considerados valores corrigidos a dezembro de 2015 (Gráfico 2), cresce em proporção superior ao da despesa com pessoal. Desde 2011 a arrecadação se situa na faixa superior a 80% da mencionada despesa e, em 2015, correspondia a 104,8%: foram R$ 20,7 bilhões em tarifas ante R$ 19,76 em despesas com pessoal. De troco para a Caixa, neste caso, R$ 960 milhões. Há que se recordar, sempre, que o resultado de um banco está ancorado na intermediação financeira, sua atividade-fim. Mas por incrível que pareça, para bancar a folha o ganho adicional já é o suficiente.

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Faltam bancários

A evolução tecnológica nos bancos representou o fim de algumas funções, especialmente as de atendimento inicial, e ameaça outras tantas, a exemplo dos caixas. Ultrapassar a porta giratória não é tarefa simples e o cliente exerce, há alguns anos, tarefas do bancário. De toda forma, o tanto de clientes distribuído a cada empregado da Caixa se eleva a cada ano. Razão para isso? De 2005 a 2015, o número de clientes cresceu 83%, de 44,7 milhões a 82,9 milhões e o de bancários, 42,7%, de 68 mil a 97 mil. Para cada bancário em 2005, 655 clientes; em 2015, 851.

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