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Após solicitação da APCEF, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Cipa à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o auditor do órgão Gianfranco Pampalon realizou uma fiscalização no prédio da Caixa no Brás, com o acompanhamento das entidades representativas dos empregados e da empresa – Gipes e Gilog, em 7 de março, ocasião em que autuou e notificou o banco por irregularidades (foto acima).

Reunião – antes do início efetivo da fiscalização, o auditor ouviu a Caixa sobre os compromissos assumidos no último encontro – ocorrido em 19 de outubro do ano passado, como, por exemplo, a regularização do reservatório para acondicionamento de materiais inflamáveis, que fica na parte de fora do prédio (foto abaixo), e a solução para os problemas dos elevadores e do sistema de ar-condicionado.
Os representantes da Caixa afirmaram que as soluções para alguns dos problemas estruturais do local – inclusive o reservatório – estão contemplados em um projeto elaborado pela Gilog.
Os gestores da Caixa informaram, ainda, que estão fazendo orçamentos para a regularização dos elevadores. No caso da refrigeração, disseram que há um projeto em andamento para a solução definitiva dos problemas, contudo, será necessária a realização de licitação.

Fiscalização
– o auditor-fiscal do trabalho constatou outras irregularidades no prédio ao andar pelas dependências da unidade.
As portas corta-fogo estavam todas bloqueadas, uma vez que o acesso só é permitido por acionamento de crachá. “Isso não pode acontecer de maneira alguma! Essa é uma rota de fuga que deve estar livre para eventuais emergências”, afirmou o diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto.
Na área em que estão concentrados os geradores de energia do prédio foram constatados problemas no piso e a instalação elétrica não atende às normas de segurança – há fiação exposta e quadros de passagem abertos. Além disso, é preciso que a sinalização no local seja trocada.
Em visita à Centralizadora de Atendimento de Telesserviços (Cerat), várias irregularidades foram constatadas com as empresas terceirizadas: há muito mobiliário quebrado ou em más condições de utilização; não há regulagem das mesas, do teclado e do monitor; há listagem de metas afixadas próxima às baias; e os próprios trabalhadores terceirizados reclamaram da falta de armários para armazenamento de equipamentos básicos – como o head set -, que têm de ser levados para a casa pelos funcionários.

Autuações e notificações
– ao final da fiscalização, o auditor da SRTE autuou a Caixa por causa das irregularidades e do eminente risco à segurança dos empregados no que diz respeito ao bloqueio das portas corta-fogo e à ausência da mesma na sala dos geradores. Além disso, notificou o banco sobre os demais problemas encontrados e estipulou prazos para a solução de cada item. O banco deverá, ainda, apresentar um cronograma de ações.
“Esperamos que, a partir da autuação, a Caixa agilize os processos. É inadmissível que um prédio esteja em ‘reforma’ há mais de 30 anos sem que as obras tenham um fim efetivo”, comentou o diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto.
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