Da Agência Fenae

A Caixa Econômica Federal apresentou um lucro líquido acumulado em 2012 de R$ 6,1 bilhões, 17,1% superior a 2011. Esse resultado é considerado um recorde e se deve basicamente ao esforço incansável dos trabalhadores que têm arcado com a pesada demanda de trabalho, e ao crescimento de 42% da carteira de crédito, que encerrou o ano com saldo de R$ 353,7 bilhões.

O presidente da Fenae, Pedro Eugenio Beneduzzi Leite, avalia: “Parabenizo cada um dos empregados e empregadas da Caixa, que com seu extraordinário empenho conseguiram superar as dificuldades geradas pela falta de pessoal; de agências mal equipadas e subdimensionadas; do acúmulo de horas extras muitas vezes não remuneradas e levar a Caixa a este resultado recorde. Espero que a direção da Caixa reconheça o real valor de seu corpo funcional e passe a tratar os assuntos do interesse dos trabalhadores, como a tão falada e pouco explicada reestruturação, de forma clara e transparente. E uma forma imediata da diretoria mostrar reconhecimento aos seus empregados é adiantar a segunda parcela da PLR para o dia 1º de março.”

Números positivos
O lucro foi alto mesmo diante de cenário de redução das taxas de juros e do spread bancário (na prática, a margem de lucro). Um dos fatores apontados como decisivo no lucro recorde foi o lançamento do programa Caixa Melhor Crédito, em abril de 2012, que ampliou a participação da Caixa no mercado. No total, segundo o banco, foram abertas 6,8 milhões de novas contas, aumentando de 12,3% para 15% a participação da Caixa no mercado.

Em nota, a Caixa informou que "observa com rigor as melhores práticas de gestão de risco, as quais garantiram a manutenção em 2,08% do índice de inadimplência, praticamente o mesmo patamar apresentado ao final de 2011". Também informa que 6,7 milhões de novos correntistas e poupadores iniciaram relacionamento bancário com o banco em 2012. Apenas correntistas no segmento de pessoas físicas foram 3,1 milhões, enquanto no segmento de pessoas jurídicas foram 350 mil. Dessa forma, a base de clientes totalizou 65,2 milhões, uma evolução de 11,4% em relação ao ano anterior. Dos R$ 3,2 bilhões investidos, foram aplicados R$ 1,0 bilhão na abertura de 653 novas unidades –559 agências e 94 postos de atendimento (PA)– e outros R$ 2,2 bilhões na infraestrutura de suporte aos negócios. Foram contratados 11 mil novos empregados, aumentando o quadro de pessoal próprio para 93 mil colaboradores.

 

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