A diretora de Juventude da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Rachel Weber, participou nesta terça-feira (15), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, do lançamento do estudo “Reforma Administrativa do Governo Federal: contornos, mitos e alternativas”, promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. Na oportunidade, foi realizado também um ato público pelo Dia do Servidor, que contou com a participação de mais de 100 funcionários públicos federais, além de parlamentares. 

Segundo Rachel Weber, que representou o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, a unificação de todos os segmentos sociais é fundamental para defender o patrimônio e o serviço público do país.

No evento foram entregues exemplares da cartilha “Empresas Públicas, Fakes e Fatos”, lançada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. A publicação tem 10 itens que buscam desmistificar e informar questões relativas às estatais, como lucratividade, concorrência, corrupção e soberania. De acordo com o comitê, o objetivo do material é explicar à sociedade brasileira a importância de se manter e valorizar as empresas públicas, como instrumentos do desenvolvimento do país. 

Equívocos 

Segundo dados do estudo “Reforma Administrativa do Governo Federal: contornos, mitos e alternativas”, há graves equívocos em várias estatísticas apresentadas por entidades nacionais e internacionais – inclusive do Banco Mundial — sobre a necessidade de rigoroso enxugamento nas despesas de custeio. 

O estudo mostra que, de 2002 a 2018, houve grandes avanços nos benefícios sociais e na oferta dos serviços públicos. O número de beneficiários do Programa Bolsa Família aumento de 2,6 milhões de pessoas para 13,9 milhões de pessoas. No seguro-desemprego, o número de beneficiados cresceu de 4,8 milhões, para 6,2 milhões. E as matrículas no ensino superior cresceram de 1,1 milhão para 1,9 milhão, de 2002 a 2013. 

Os autores do estudo são Bráulio Cerqueira, economista e auditor federal de Finanças e Controle, e José Celso Cardoso, técnico de Instituto de Pesquisa Apliada (Ipea) e especialista em políticas públicas. 

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