Como tem ocorrido todas as quarta-feiras, hoje, 20, empregados da Caixa de todo o país estão mais uma vez mobilizados em defesa da empresa e dos bancos públicos. O anúncio do fechamento de agências, bem como as constantes tentativas de retirar direitos dos trabalhadores, reforçam a necessidade de ações para evitar o processo de desmonte da Caixa 100% pública que o governo Temer tenta implantar. Toda semana bancários estão realizando atos em frente às agências, distribuindo informativos à população e alertando para o anúncio de medidas nocivas.

⇒ Governo retoma projeto dos anos 90 e prepara privatização.

“É necessário dialogar com a população para que haja a compreensão da importância dos bancos públicos para o desenvolvimento de políticas públicas, do financiamento em obras de infraestrutura e da produção agrícola no país. Por isso, que temos este calendário, até o fim do ano, para estabelecer essa conexão com as pessoas”, conta o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra. 

⇒ Governo não quer melhorar as condições de trabalho na Caixa.

A Caixa é responsável por 70% do crédito para a habitação e pela administração de recursos do trabalhador. A lógica do sistema financeiro, patrocinado pelos bancos privados, visa fatiar o banco público e abocanhar este mercado. A redução da capilaridade do banco, uma das prioridades do governo, é cada vez mais preocupante.

A mobilização é considerada prioritária pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Outras ações estão acontecendo, como a realização de audiências públicas, como as que serão realizadas nos dias 21, na Câmara Municipal de Embu das Artes (SP) e Carapicuíba (SP), e atos públicos, como na Avenida Paulista e na zona Leste de São Paulo, Avenida Oratório.

⇒ Esteja convencido de que metas abusivas são práticas de mercado.

Durante a última reunião com os representantes dos empregados, a direção da Caixa afirmou que não tinha a previsão de fechamento de agências e que o deficit financeiro das unidades era o principal parâmetro a ser considerado. 

Fonte: com informações da Fenae.

Compartilhe: