Dengue é uma infecção viral transmitida pela espécie fêmea do mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde registrou o primeiro caso da doença no Brasil em 1981.

A dengue clássica tem sintomas como febre alta, dores intensas de cabeça, nos olhos e nos músculos do corpo, manchas avermelhadas, calafrios, náuseas e vômitos. Pacientes que já contraíram o vírus, em caso de nova infecção, podem desenvolver uma forma mais grave, chamada dengue hemorrágica. Ao identificar qualquer um dos sintomas, um médico deve ser consultado.

O Ministério da Saúde adquiriu 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2025. O imunizante tem um papel importante no combate e prevenção. No entanto, não está disponível para todos no Sistema Único de Saúde (SUS), devido à baixa disponibilidade mundial do insumo.

Incorporada ao Programa Nacional de Imunizações no final de 2023, a Qdenga está disponível no SUS (gratuitamente) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue após os idosos. Não há previsão de ampliação da faixa etária do público-alvo.

Embora seja oferecida no SUS apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, a vacina pode ser aplicada em pessoas de 4 a 59 anos. Caso a pessoa queira se imunizar e esteja dentro da indicação da Anvisa, ela pode procurar a rede privada. As doses custam entre R$ 350 e R$ 500, mas o número disponibilizado no setor privado é limitado, já que a prioridade é o SUS.

A Qdenga é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. A vacina é indicada tanto para quem já teve dengue quanto para quem nunca foi infectado. Ela é contraindicada para quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, gestantes e lactantes.

:: Associados podem agendar atendimento nutricional gratuito, presencial ou on-line, pelo (11) 94558-0253 (WhatsApp) ou atendimentonutricional@apcefsp.org.br.

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