A empregada aposentada da Caixa, Maria de Lourdes Alba, vê o mundo com poesia. Da natureza que nos cerca até as pequenas coisas do cotidiano, tudo é inspiração para Maria na hora de escrever seus poemas.

A paixão pela literatura vem da adolescência, mas só quando já trabalhava no banco sentiu que precisava transformar a escrita em algo mais. Assim, em 1999 lançou seu primeiro livro de poesias.

Hoje, Maria de Lourdes publicou, ao todo, 13 livros, sendo 12 de poemas e uma novela, sem contar os inúmeros prêmios. Três de seus livros foram lançados no exterior.

Tudo isso graças a um estilo próprio e a liberdade com a qual procura escrever seus versos e prosas. “Tento não me deixar influenciar por outros autores, quero manter a originalidade, apesar de que cada um vai interpretar o que escrevemos de uma forma”, contou.

Quando a inspiração surge, Maria coloca o que sente no papel, depois vai lapidando o texto, alterando palavras e ritmos de acordo com o que deseja, com muito cuidado, até obter o melhor resultado.

Aposentada desde 2005, após quase 30 anos como empregada na Caixa Econômica Federal, ela se dedica inteiramente ao trabalho como escritora e vem explorando diferentes formas de expressão. “Já tive poemas transformados em música. Alguns foram musicados por uma pianista, estão em um CD. Teve uma melodia que escrevi uma letra em cima, quero tentar escrever mais letras de música”, afirmou.

Maria de Lourdes conta que outra linguagem que está trabalhando atualmente é a visual, tendo já realizado alguns poemas neste novo estilo.

Para quem deseja escrever, mas não sabe como, o conselho de Maria é se soltar e colocar a vontade em prática. “Não fique pensando no que vai sair, escreva. Lógico que a escrita é um exercício, ajuda ler bastante e ter interesse em artes como música, museus, saraus”, finalizou.

Compartilhe: