Edição: 47
Instituições de pesquisa, entre elas Fundação Perseu Abramo, publicaram no final de setembro conjunto de propostas para que o Brasil volte a crescer. A linha é desenvolvimentista, oposta ao neoliberalismo comemorado pelos rentistas e aqui patrocinado desde a assunção de Joaquim Levy à Fazenda. Há dados extremamente interessantes na publicação. Demonstram que o terror das manchetes da mídia hegemônica é bem maior que os fatos. Por exemplo, dívida pública em relação à riqueza produzida (Produto Interno Bruto). No Brasil, a dívida – que segundo os neoliberais nos fará órfãos dos mercados – é bem menor que a da maioria dos países, inclusive desenvolvidos.

>> Clique  aqui  para ler o estudo "Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer", elaborado pelas entidades Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado, Fórum 21, Fundação Perseu Abramo, Le Monde Diplomatique, Plataforma Social e Rede D.

Por um Brasil justo e democrático – II

Na análise publicada também se demonstra que o desemprego no Brasil volta a se elevar, o que é motivo de júbilo de neoliberais. Empresas com menos crédito, taxa de juros estratosféricas, consumo contido pela perda de renda conduzem a produção menor e, consequentemente, menor necessidade de mão de obra. Assim, mais desempregados, maior oferta a menor preço. A elevação do desemprego também coincide com a Fazenda sob o comando de Joaquim Levy, o Austero. O gráfico indica a mudança de rumo neste ano

>> Clique aqui para ler o estudo "Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer", elaborado pelas entidades Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado, Fórum 21, Fundação Perseu Abramo, Le Monde Diplomatique, Plataforma Social e Rede D.

Por um Brasil justo e democrático – III

Por fim, o documento registra que a austeridade, especialmente com medidas visando ao equilíbrio fiscal, é para os neoliberais fator que despertará o – diria Delfim Neto – espírito animal do empresariado. Desperto e confiante, o empresariado compraria máquinas, empregaria e venderia para o consumidor também desperto e confiante. Aos fatos: as taxas de investimentos no país são, reconhecidamente, baixas. Mas períodos sob política de austeridade, especialmente nos anos neoliberais dos governos FHC (1995-2002), não foram melhores que os mergulho em “crise”, assim rotulada a gestão Dilma.

>> Clique aqui para ler o estudo "Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer", elaborado pelas entidades Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado, Fórum 21, Fundação Perseu Abramo, Le Monde Diplomatique, Plataforma Social e Rede D.

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