De 2009 a 2017, a quantidade de bancários afastados por transtornos mentais cresceu 61,5%, de acordo com dados obtidos no INSS. Porém esse número deve ser ainda mais alarmante, já que nem todos os empregados conseguem o benefício da Previdência ou procuram seus direitos. 

Transtornos mentais e, por consequência, suicídios, aumentaram exponencialmente no Brasil e no mundo. Em períodos de crise como a que estamos vivendo no país, graças à política econômica do atual governo, esses casos se tornam ainda mais comuns. Empregados de bancos públicos, com metas cada vez mais inalcançáveis, incertezas em reestruturações não transparentes, assédio moral, sobrecarga de trabalho e a preocupação com anúncios esporádicos sobre uma possível privatização do banco, adoecem cada vez mais.

Uma pesquisa encomendada pela Fenae “Realidade dos Trabalhadores da Caixa”, evidencia que faltam iniciativas e políticas de saúde mental adequadas para os empregados da Caixa. Quase 20% dos empregados ativos revelaram quadros de depressão e/ou ansiedade. De acordo com a pesquisa,  empregados que buscam acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, são de 19,6%.

A prioridade das entidades representativas é defender os direitos trabalhistas e contribuir para a melhoraria da qualidade de vida dos empregados. No entanto é de suma importância que cada um procure ajuda profissional e converse com seus colegas.

Hoje é muito comum conhecermos pessoas com depressão, sejam familiares ou amigos, a questão é: como ajudar essa pessoa a lidar com a doença?

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), realizam uma campanha nacional para prevenir e reduzir os casos de suicídio no Brasil, o “Setembro Amarelo”. No site da campanha é possível localizar uma série de materiais informativos sobre o tema, entre eles uma cartilha “Suicídio – Informando para prevenir” e um folheto com fatores de risco e sinais de alerta.

Acesse o site da campanha e divulgue: https://www.setembroamarelo.com/

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