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Em assembleias realizadas nesta quarta-feira (30), os bancários de oito bases sindicais decidiram rejeitar a proposta global apresentada pela Fenaban e aprovar deflagração de greve a partir da próxima terça-feira, 6 de outubro. Foram oferecidos 5,5% de reajuste para salários e vales. O índice está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88% (INPC) em agosto deste ano. A proposta inclui abono de R$ 2.500, não incorporado ao salário.

Diante do retrocesso e do desrespeito dos bancos nas mesas de negociações, o Comando Nacional dos Bancários indicou a rejeição da proposta e aprovação de greve a partir do dia 6 de outubro. Nesta quinta-feira (1º), serão realizadas novas assembleias em todo o país. Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando, diz: “A Fenaban está jogando a categoria para a paralisação. Sempre estivemos abertos ao diálogo, para uma negociação que respeite os bancários e melhore as condições de trabalho”.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real); PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82; piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788 ao mês para cada (salário mínimo nacional); melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, entre outros.

Confira as bases sindicais que já deflagraram greve:

Brasília (DF)

Caxias do Sul (RS)

Passo Fundo (RS)

Pelotas (RS)

Porto Alegre (RS)

Maranhão

Santa Maria (RS)

Vitória da Conquista (BA)

Fonte: Agência Fenae

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