Da Agência Fenae

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, o novo Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) para os empregados que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando e para aqueles que estarão aptos a se aposentar até 28 de fevereiro de 2011. O prazo para adesões vai de 1º de fevereiro a 1º de março deste ano, sendo que o desligamento da empresa abrange o período de 2 de março a 30 de abril.

Concebido no mesmo molde do PAA implantado pela Caixa no final de 2007, sem nenhuma vantagem adicional, o novo plano possui algumas armadilhas, sobretudo para os que ainda não estão aposentados pelo INSS, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A entidade considera que a adesão ao novo PAA é uma decisão individual do trabalhador, de acordo com o interesse pessoal.

O alerta de Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), vai para os empregados que estarão aptos a se aposentar até fevereiro do próximo ano e estiverem dispostos a aderir ao PAA. Ele diz que esse grupo de trabalhadores precisa levar em consideração que, além de pagar parte da sua contribuição para a Funcef e para o Saúde Caixa, ficará sem receber salário no período entre a homologação da demissão e a aposentadoria pelo INSS.

Plínio Pavão alerta ainda que, caso o empregado que assinar o termo concordando com as condições do PAA, por alguma razão desistir no futuro de requerer a aposentadoria junto ao INSS, não apenas terá de indenizar a Caixa pelos gastos da patrocinadora relativos ao Saúde Caixa, como também perderá definitivamente esse benefício.

Implantando no fim de 2007, o primeiro PAA registrou um índice de 30% de adesões entre o seu público-alvo. Na Caixa, atualmente, há cerca de 4.400 empregados que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando e aproximadamente cinco mil aptos a se aposentar até 28 de fevereiro de 2011.

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