A campanha nacional “Queremos Saúde, Caixa!” segue ganhando força nas unidades da Caixa. Nesta quarta-feira (23), diretores da Apcef/SP e de sindicatos do Estado de São Paulo se uniram em mais uma mobilização em defesa do plano de saúde dos empregados da Caixa. A ação contou com a participação de representantes dos sindicatos de São Paulo, Osasco e Região, ABC, Jundiaí, Araraquara e Guarulhos.

As mobilizações têm como objetivo ampliar a conscientização da categoria sobre os impactos do teto de custeio de 6,5% imposto à Caixa e a urgência de medidas para fortalecer o Saúde Caixa. A limitação compromete o equilíbrio financeiro do plano e tem gerado aumentos sucessivos nas contribuições dos usuários, além de dificultar a manutenção do modelo 70/30 previsto no Acordo Coletivo.

“Estamos lutando por um plano de saúde digno, com mais qualidade, mais credenciados e transparência na gestão. O teto de 6,5% não acompanha a realidade dos custos e coloca o plano em risco. Precisamos de uma auditoria eficaz, mais responsabilidade da Caixa e o compromisso de que os usuários não sejam sobrecarregados com novos reajustes”, afirma André Sardão, secretário de Políticas Sociais da Apcef/SP.

Além do fim do teto, a campanha também reivindica o credenciamento de mais profissionais e especialidades médicas, uma demanda antiga dos usuários. A falta de opções tem gerado reclamações em diversas regiões, o que reforça a necessidade de recriar comitês regionais de credenciamento e fortalecer as estruturas locais de gestão do plano.

“Neste ano, temos negociações para um novo acordo do Saúde Caixa. Além das questões relativas ao custeio, a qualidade do plano também é alvo de reclamações. Todos os empregados precisam estar atentos e mobilizados para garantirmos um Saúde Caixa viável, sustentável e com qualidade”, destaca Luiza Hansen, diretoria executiva da Apcef/SP.

As mobilizações promovidas pela Apcef/SP vêm ocorrendo desde o início do ano, com destaque para os Cafés com Propósito, realizados em unidades da Caixa em São Paulo e no interior, promovendo escuta ativa e diálogo direto com os empregados.

As ações continuam ao longo das próximas semanas, com mobilizações semanais previstas até o fim do primeiro semestre. A meta é ampliar o envolvimento da categoria e pressionar por avanços reais nas negociações que ocorrem ainda este ano.

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