Nesta quinta-feira (9), empregados da Caixa protagonizaram o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, com mobilizações que retardaram a abertura de agências e unidades em várias cidades do estado de São Paulo. A mobilização ocorreu na capital, em São Bernardo do Campo, além de Assis, Campinas, Mogi das Cruzes, Araraquara, São José do Rio Preto, Franco da Rocha, Catanduva, Barretos, entre outras localidades.
No prédio da Caixa em São Joaquim, na capital paulista, que abriga unidades como a CEFGE, CEHAG, CECVS, CEHOP, CEHOJ, REPLD, CEHAR, CESOP e agência digital, a manifestação enfrentou intervenção da força policial. Durante a presença da polícia, alguns empregados entraram no prédio, mas a paralisação foi mantida até o horário previsto, demonstrando a força dos empregados na defesa do plano de saúde. No Alto do Ipiranga, que abriga a GIPES, CEINF, agência digital e agência física, também houve intervenção da polícia, mas o movimento manteve-se com a participação de todos os empregados.
“Foi uma demonstração clara de que a categoria está mobilizada e disposta a lutar pelas nossas reivindicações”, disse o diretor-presidente da Apcef-SP, Leonardo Quadros.
A mobilização faz parte de uma estratégia de pressão para a renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, cujas negociações serão retomadas na sexta-feira (10), a partir das 9h, em São Paulo. A Contraf-CUT orientou que as entidades sindicais organizassem ações presenciais como colagem de cartazes nas entradas das agências, distribuição de materiais informativos e retardamento da abertura das unidades.
As negociações foram suspensas na terça-feira (7) após a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) rejeitar a proposta da Caixa, que previa aumento significativo na contribuição dos titulares e dependentes, além de reajustes que poderiam elevar em até 71% o valor máximo a ser pago pelos trabalhadores, passando de 7% para até 12% da remuneração-base.
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