Sob o lema “Margaridas na Luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”, mulheres de todo o país ocuparam o Parque da Cidade, em Brasília, para a Abertura da maior mobilização de trabalhadoras rurais da América Latina. A marcha, que está em sua 6ª edição, também conta com a participação de mulheres indígenas, quilombolas e trabalhadoras das mais diversas áreas, inclusive empregadas da Caixa.

Margarida Alves, a primeira Margarida, inspirou a realização da primeira marcha, em 2000. Trabalhadora rural, foi a primeira mulher a presidir um sindicato de trabalhadores rurais no Brasil. Ficou 12 anos no comando do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Durante sua gestão, cobrava carteira assinada, férias, 13º salário e jornada de 8 horas por dia para os agricultores. Aos 40 anos de idade, em 12 de agosto de 1983, Margarida foi assassinada por pistoleiros armados, na frente de seu marido e de seu filho. Dias antes de morrer, após receber inúmeras ameaças, disse a familiares e amigos “Da luta não fujo. É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

São mulheres do campo, das águas e das florestas, inspiradas por Margarida Alves, que protestaram juntas contra a “reforma” da Previdência, o desmonte da Educação, a violência de gênero e em favor de mais autonomia, igualdade e liberdade.

Inez Galardinovic, Secretária de Mulheres Trabalhadoras da APCEF/SP e integrante da Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Bancários do ABC participou desta 6ª edição. Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae (Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa), a diretora de Juventude, Rachel Weber e Marlene Dias, diretora de Assuntos de Aposentados e Pensionistas da entidade, também estiveram presentes. Jair Ferreira lembrou da importância da Caixa e de seus empregados na construção de um país mais justo para todos.

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