A Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se uniram aos empregados de todos o país nos atos em frente a agências Caixa, para denunciar o descaso da gestão Pedro Guimarães com a saúde dos empregados.

Em São Paulo, o dia nacional de luta foi marcado em atividade na unidade do Brás, em frente ao largo da concórdia. O ato promoveu o diálogo entre trabalhadores da Caixa e população alertando sobre a necessidade de melhorias nas condições de trabalho do banco, e mais empregados para atender a população.

Os trabalhadores denunciaram o não cumprimento dos protocolos de segurança _sanitária e prevenção à Covid-19 e pediram melhorias no atendimento do Saúde Caixa.

Em carta aberta distribuída durante as atividades, os empregados observam que a “gestão de Pedro Guimarães na Caixa e sua proximidade política com Jair Bolsonaro, com especulações, inclusive, de ele ser candidato a vice-presidente da República nas próximas eleições, na chapa do atual presidente do Brasil, tem aproximado o banco da teoria negacionista, que menospreza a pandemia, em prejuízo das necessárias medidas de prevenção contra a doença.”

“A direção da Caixa está priorizando manter pequenas agências abertas para vender seguro do que garantir de fato uma proteção para empregados e clientes, as denúncias são estarrecedoras, um dos responsáveis pela limpeza das agências nos disse que é muito caro mantê-las com ar-condicionado limpo para receber as pessoas quando há casos de covid nestas unidades e que não podem fechar estes locais para isso porque precisam ganhar dinheiro”, apontou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.


“Estamos vivendo uma situação onde em algumas agências oito, nove empregados pegaram Covid-19, e há agências que são fechadas 4, 5, e até 6 vezes em duas semanas, o que mostra que o protocolo adotado pela Caixa é insuficiente, por isso pedimos o apoio da população nesta luta”, completou Leonardo.

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