O plano de tirar da Caixa a exclusividade no controle do FGTS avançou nos últimos dias, com o relator da Medida Provisória do FGTS, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que aceitou incorporar a medida ao texto, após o Palácio do Planalto fechar acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O parecer seria lido na Comissão Mista do Congresso no dia 8, mas foi adiada.

Um dia antes, 7 de outubro, o Presidente da República se pronunciou, pelas redes sociais, depois que os principais jornais do país anunciaram mudanças no FGTS, afirmando que não saiu dele a orientação para tirar a exclusividade da Caixa na gestão do Fundo.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, segundo jornais, defenderia a manutenção do controle exclusivo do FGTS pela Caixa. Segundo ele, somente a Caixa possui condições de realizar o atendimento que hoje é oferecido à população relacionado ao fundo.

Em entrevista à rádio CBN em 3 de outubro, Pedro Guimarães comentou que a mudança poderia afetar o acesso das populações de regiões pobres e distantes dos grandes centros. “Nessas regiões mais distantes o grande receio é que a gente tenha uma desorganização desse sistema”, declarou.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou, em 8 de outubro, que a direção do banco público irá propor, ao governo federal, uma redução da taxa de administração do fundo para tentar manter o controle exclusivo do FGTS.

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