A Funcef divulgou, em julho, os resultados de seus planos de benefícios até abril de 2015.
Em todos os segmentos de investimentos, a rentabilidade mantém-se inferior à meta atuarial. Assim, tudo faz crer que 2015 será, na hipótese otimista, semelhante a 2014, ano decididamente ruim. Destaque para o resultado negativo em Investimentos Estruturados que, segundo a Funcef, deve-se principalmente à desvalorização de 29,09% das quotas do Fundo de Investimento em Participações Sondas. A Sete Brasil encontra-se neste fundo.

Por plano e consolidado, metas não alcançadas
Observando-se cada segmento de aplicação (tabela 1), o resultado em Renda Fixa é o que mais se aproxima da meta. A variação em Investimentos Estruturados é a de maior impacto negativo.
De janeiro a abril, a rentabilidade consolidada – considerados todos os planos – foi de 0,74% e a rentabilidade acumulada, 3,50%, portanto, índice no geral inferior à meta.
O déficit acumulado (tabela 2) pode sofrer variações pela rentabilidade dos investimentos e, também, pela reavaliação de carteiras, algumas delas só no fim do ano.

• Tabela 1

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• Tabela 2

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Resultado insuficiente, déficit crescente
A Funcef parece ter abandonado o tom otimista de suas publicações, embora os resultados ruins continuem creditados à conjuntura.
Na edição da Revista Funcef, de maio/junho deste ano, chega até mesmo a reconhecer, em editorial da presidência, que “não atingimos a perfeição (…) Há sempre a inovar, aprimorar, ajustar”. Um alento para os participantes. De toda forma, as tendências atrapalham. Ironias à parte, o fato é que os resultados continuam ruins.
É possível que 2015 registre o terceiro ano consecutivo de déficit no Novo Plano, o que exigiria contribuição adicional a partir de 2017. Dada a característica do plano, o adicional viria de assistidos – exclusivamente aposentados e pensionistas – e da patrocinadora, meio a meio.
O REB, que até 2014 queimava superávit de anos anteriores, em abril alinhou-se aos demais, tornando-se deficitário.

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