Com o propósito de reafirmar o papel imprescindível da Caixa Econômica Federal para o Brasil, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) cobram a participação das entidades associativas e sindicais no curso de integração aos 800 novos aprovados no concurso de 2014. A reivindicação é histórica e entrou em pauta tão logo o banco público anunciou a medida para início imediato.

Entidades como a Fenae, Contraf/CUT, Apcefs, sindicatos de bancários e Funcef sempre participaram desses encontros. Agora, face ao momento de reconstrução democrática por que passam o banco e o país, o resgate da presença das entidades representativas nessas situações de boas-vindas aos novos empregados é mais do que necessária, sobretudo por representar o fortalecimento do importante papel do banco público para o desenvolvimento econômico e social do país.

Historicamente, as movimentações para realizar os cursos de integração sempre contaram com a participação da representação dos empregados. “A nossa expectativa é de que isso volte a ocorrer com a urgência que o momento conjuntural requer, pois através desses espaços institucionais os novos contratados descobrem o valor e a importância dos movimentos associativo e sindical nas conquistas para a categoria. A unidade dos novos trabalhadores em torno da Fenae e de outras entidades representativas é determinante para a mobilização em defesa da Caixa pública/social e contra a retirada de direitos, com foco na melhoria das condições de trabalho e no esforço por um Brasil mais justo, democrático e soberano”, resume Sergio Takemoto, presidente da Fenae.

Segundo o dirigente, outro fundamental desafio é adotar políticas de valorização dos trabalhadores e de proteção contra eventuais abusos de gestão, para que o legado da Caixa sintonizada com as demandas sociais possa ser preservado e levado adiante. Ele defende a contratação de mais empregados, para um atendimento digno à população, especialmente para a população de baixa renda, “traduzida em alternativa para combater a sobrecarga de trabalho e a pressão por metas desumanas”. 

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