Acontece hoje, dia 13, em Brasília, reunião da Executiva Nacional dos Bancários para avaliar os rumos da Campanha Salarial.

Reunião de 8 de outubro – a Executiva Nacional dos Bancários, reunida em 8 de outubro, na capital, referendou sua posição contrária ao ajuizamento de dissídio coletivo.
Os representantes dos bancários na Executiva entendem que os conflitos devem ser solucionados por meio de negociação e é o que a Executiva vem tentando desde o início da greve.
Destacaram também que o julgamento de dissídio pode ser uma saída muito perigosa para a categoria, lembrando que os julgamentos de greve de bancários foram prejudiciais à categoria. O assessor jurídico da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), Adriano Guedes Laimer, tirou as dúvidas dos dirigentes sobre o assunto.
Para o presidente da CNB/CUT e coordenador da Executiva, Vagner Freitas, a alternativa de ir ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) é um absurdo. “Neste momento conjuntural, é um absurdo que setores que se dizem revolucionários proponham uma alternativa conservadora como esta. É um absurdo que empresas públicas apresentem propostas diretamente a seus funcionários e se recusem a abrir negociações com a Executiva Nacional dos Bancários” – disse.
A crítica é à postura da direção do Banco do Brasil, que divulgou no correio interno e pela Imprensa, uma proposta relativa aos dias parados ao invés de fazê-la oficialmente aos bancários por meio de negociação. “Qualquer proposta deve ser apresentada oficialmente à Executiva, que irá avaliar e remeter às assembléias para a apreciação” – disse Vagner.
Em relação à greve, a Executiva entende que ela deva ser intensificada nos bancos públicos e retomada nos bancos privados onde houve recuo. “Reforçamos que a campanha é unificada. Não podemos deixar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) numa posição cômoda de não negociar, por isso, orientamos todas as entidades a ampliarem a greve nos bancos públicos e retomá-las nos bancos privados – em especial os que compõem a mesa de negociações como Bradesco, Itaú, ABN Real, HSBC e Unibanco -, para forçar a Fenaban a mudar a proposta” – disse.

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