Começou nesta segunda-feira (21) o prazo para o participante do Reg/Replan decidir se prefere ser assado no espeto ou no forno. Disfarçada de participação, a consulta sobre a mudança do pagamento da décima terceira parcela do equacionamento é uma artimanha desrespeitosa da Funcef para jogar para o participante a responsabilidade de escolher entre duas opções terríveis e se eximir de sua responsabilidade. 

As regras do equacionamento foram definidas pela Funcef, unilateralmente. O participante pagará o total dividido em 13 parcelas anuais pelo prazo de 17 anos, portanto a 13ª parcela é parte de um valor que terá de ser pago pelo participante, de um jeito ou de outro. 

O que a Funcef está fazendo com o participante é falta de respeito. É falta de respeito criar no participante a ilusão de não ter de pagar mais a 13ª parcela do equacionamento. É falta de respeito. É falta de respeito induzir o participante a fazer uma má escolha e o responsabilizar por isso. 

Independentemente da escolha que faça, da forma que o texto foi redigido, ao participar da consulta fica a dúvida se participante também concordará com a não aplicação da revisão do equacionamento.   

A Fenae tem sido procurada por dezenas de participantes do Reg/Replan com dúvidas sobre se devem ou não participar da consulta e o que significa acatar uma ou outra opção. 

“Não há boa opção. Mudar a regra significa aumentar a alíquota mensal do equacionamento, que é o oposto do que estamos lutando para conseguir, e não ficou claro que se o participante optar por manter também concordará com a não aplicação da CNPC 30. A Funcef tem muito a esclarecer”, afirma a Diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.

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