Meire Bicudo e Fábio Jammal – CNB/CUT

Representantes da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) e das Comissões de Empresa do Banco do Brasil e Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) realizaram, em 25 de setembro, quatro reuniões com a chefe de gabinete da Casa Civil, Sandra Cabral, com deputados e senadores e com os ministros Ricardo Berzoini (Previdência) e Luís Gushiken (Comunicação).
O objetivo das reuniões foi reivindicar o cumprimento da Convenção Coletiva para os empregados do Banco do Brasil e da Caixa e sensibilizá-los da importância desta solução para a campanha salarial. “Os bancos federais, hoje, lucram tanto quanto os grande bancos particulares. Eles podem tranqüilamente cumprir a convenção coletiva da categoria. Nosso entendimento é de que a CNB/CUT e os sindicatos representam os bancários e, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os banqueiros. Portanto, o que for acordado com a federação patronal deve ser cumprido pelos bancos públicos” – comentou Carlos Cordeiro, secretário-geral da CNB/CUT.

Reunião com os ministros

Com o deputado federal Paulo Bernardo (PT-PR) e a senadora Ana Júlia (PT-PA), ambos funcionários do Banco do Brasil, os bancários reforçaram a importância da campanha unificada e do cumprimento da convenção, principalmente em função dos oito anos de congelamento salarial pelos quais passaram os funcionários deste bancos. Os parlamentares ficaram de marcar reuniões com os ministros da Fazenda, Antônio Palocci Filho, e do Planejamento, Guido Mantega, para discutir a campanha salarial.

Reivindicação histórica

De acordo com o coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, todos os envolvidos nas reuniões entenderam as justificativas da histórica reivindicação. Os representantes dos bancários lembraram que os funcionários dos bancos públicos, de uma maneira geral, envolveram-se com as últimas eleições e depositaram toda sua esperança neste governo. “Esse fato criou expectativas nesses funcionários de que ocorram mudanças na política salarial. Não queremos privilégios, mas, sim, sermos respeitados como trabalhadores bancários. Eles entenderam a situação e ficaram de dialogar com o governo” – disse.
Plínio Pavão, da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, lembra que os deputados e senadores estão envolvidos no diálogo e na busca de uma solução. Entre eles, também o deputado José Pimentel (PT-CE) e Simplício Mário (PT-PI), funcionários do Banco do Brasil.

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