A Apcef/SP tem recebido, nos últimos dias, demandas de GGRs em home office que estão sendo inibidos ao solicitar os 10 dias de compensação reconhecidos pela Caixa no ano passado. “Algumas SEVs discriminaram os gerentes gerais em home office e sequer incluíram os nomes deles nas escalas de folgas”, contou a diretora da Apcef/SP, Vivian Carla de Sá.

Diferente dos empregados que ocupam outras funções, que possuem o registro de jornada, os GGRs trabalharam diversos sábados e feriados – inclusive aqueles que estão em home office – sem que houvesse contraprestação financeira, com o pagamento de horas extras ou compensação dos dias trabalhados a mais. A direção da Caixa reconheceu 10 dias para compensação do período.

“Há também GGRs que estão atuando presencialmente que não conseguiram usufruir do direito e estão sendo impedidos de tirar os dias de folga em junho, por ser fim de trimestre, fechamento do mês e término do prazo para cumprimento de metas”, disse o diretor da Apcef/SP e membro da CEE/Caixa, Carlos Augusto Pipoca.

Durante a rodada de negociação desta quarta-feira (16/6), os representantes dos empregados reivindicaram que a direção amplie o prazo para compensação, que termina no fim deste mês.

A Caixa afirmou que cerca de 90% dos gerentes já tiraram as folgas. Ou seja, ainda há trabalhadores que não usufruíram do seu direito. A Caixa ficou de avaliar a prorrogação, mas esta resposta precisa vir o mais rápido possível, pois o prazo termina em alguns dias.

“Esperamos que a Caixa concorde com a dilação do prazo, no entanto, as SEVs já deveriam estar organizando o gozo das folgas dos gestores que não saíram ainda, para até 30/6, data final da Caixa. Nenhum gestor tem autorização de diminuir este prazo, independente do fechamento, uma vez que o trabalho foi realizado e as folgas, ainda que insuficientes, foram algo concedido pela gestão a todos os GGRs. Essa discriminação configura assédio!”, explicou o dirigente da Apcef/SP e membro da CEE/Caixa, Jorge Luiz Furlan

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