Em cerimônia de assinatura de convênio entre a Caixa e o Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no dia 19 de junho, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou, mais uma vez, a contratação de pessoas com deficiência (PCDs) como uma iniciativa espontânea do banco público.

O anúncio foi repetido pela primeira-dama, Michele Bolsonaro, em Libras, ignorando a luta que vem sendo travada na Justiça há anos pelas entidades representativas dos trabalhadores para que seja cumprida a cota de contratação de PCDs conforme prevê a Lei 8.213/91.

Em abril, o Tribunal Regional do Trabalho acatou recurso do Ministério Público (MP) no qual a Fenae é assistente, determinando que a Caixa cumpra, imediatamente, a cota legal de contratação de pessoas com deficiência.

Além do anúncio, empregados que tenham realizado curso de Libras, sem contar gerentes e superintendentes, foram convocados a participar do evento no CPB.

A Contraf-CUT enviou ofício ao banco solicitando informações sobre a convocação de empregados para participar de ato político, sem relação com a atividade-fim do banco. Mas não recebeu resposta.

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