Não são poucos os relatos de empregados que foram descomissionados sem que uma justificativa clara e objetiva tenha sido dada para a destituição da função.
A dinâmica da Caixa é sempre a mesma: descomissiona-se o empregado, dizem que é por causa de postura e por falta de resultado e o funcionário que se conforme com a nova condição dentro do banco.
Até quando os empregados estarão sujeitos aos mandos e desmandos dos gestores sem que haja um padrão ou critérios definidos para tal atitude da Caixa em relação à destituição de função?
Reunião na SR Pinheiros – em 19 de julho, representantes da APCEF/SP, da Fetec-CUT/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, respectivamente, Sérgio Takemoto, Dionísio Reis Siqueira e Rafael de Castro, reuniram-se com o superintendente da SR Pinheiros para tratar de sete casos de descomissionamento de gerentes gerais ocorridos recentemente.
Na ocasião, os representantes dos trabalhadores questionaram os motivos pelos quais os empregados perderam suas funções, porém, a resposta do superintendente foi vaga e obedeceu aos padrões da Caixa, ou seja, afirmou que problemas de postura dos gerentes e de falta de resultados nas respectivas unidades motivaram os descomissionamentos.
“É inadmissível que esse tipo de situação ainda ocorra na Caixa, que se diz uma das melhores empresas para se trabalhar”, afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “Deixar os empregados à mercê de interpretações de seus superiores e até, em casos mais extremos, de perseguições é algo que não podemos aceitar”, completou o dirigente da Associação.
Conecef – um dos itens aprovados no 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), ocorrido no início de julho, que pautará os debates com a direção da Caixa na campanha salarial, é justamente a instituição de critérios objetivos para destituição de função.
“A mobilização dos trabalhadores durante o ano todo é muito importante na luta por condições dignas de trabalho”, afirmou Sérgio Takemoto.

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