A Apcef/SP foi notificada, em 30 de dezembro, sobre ação judicial movida contra a Associação e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região pela Caixa Econômica Federal.
Em função do sigilo de Justiça solicitado ao juízo pela Caixa, a Apcef/SP não pode fornecer detalhes do processo. Porém, reforçamos que é dever da entidade fazer a defesa dos direitos dos empregados frente ao que entendemos que são abusos praticados pela direção da empresa, e nada vai mudar este compromisso.
Exemplos de atitudes cometidas pela direção são as transferências arbitrárias e discriminatórias (já que foi elencado um “público-alvo”, de empregados aposentados e/ou com função incorporada) de empregados, a ampliação no horário de funcionamento das agências (com abertura às 08hs e fechamento às 21hs, extrapolando limites legais de jornada e de intervalos) o aumento de metas há menos de um mês do final do ano (submetendo os empregados à pressão e cobranças absurdos), ordens sem qualquer necessidade para o retorno ao trabalho presencial durante a pandemia, venda de ativos da empresa (que podem comprometer sua sustentabilidade), tentativas de reduzir direitos dos empregados no plano de saúde e de previdência para desonerar a empresa do chamado benefício “pós-emprego”, resistência em cumprir o que foi acordado com os empregados em Acordo Coletivo de Trabalho (como na implementação do plano de saúde aos empregados contratados após 1/9/2018 e definição dos critérios da Promoção por Merecimento).
Tais fatos são públicos, e foram alvo de diversas cobranças das entidades representativas, tanto em discussões entabuladas nas mesas de negociação quanto por forma de ofício e notas. Todas as críticas feitas à direção da empresa pela Apcef/SP ocorrem em função de fatos que são fruto de suas decisões, e que são de conhecimento dos empregados da empresa e do público em geral.
A nossa luta pelos direitos dos empregados e pela Caixa 100% pública continua.