No primeiro trimestre de 2020 foi registrada a morte de 55 bancários, segundo dados do Boletim Emprego em Pauta elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este número mantém pequenas variações ano a ano, mas no primeiro trimestre deste ano saltou para 152, crescimento de 176,4%, o que com certeza reflete as vidas perdidas por causa da Covid-19.

Por este motivo, bancários de todo o país se uniram nesta quinta-feira (27/5) em um Dia Nacional de Luta pela inclusão da categoria como essencial no Plano Nacional de Vacinação (PNI) e por vacina para todos.

Em São Paulo, dirigentes da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários participaram de manifestação na agência Monteiro de Melo, na Lapa, capital, em homenagem a um trabalhador terceirizado que faleceu por complicações da Covid-19. Além do atraso na abertura da unidade, foi feita reunião com os empregados do banco público.

“Os trabalhadores terceirizados são invisíveis para os protocolos da Caixa. No início da pandemia, até constavam nas circulares, mas agora sequer informam sobre os afastamentos ou falecimentos. Não há dados oficiais sobre a contaminação entre os contratados”, lembrou o dirigente da Apcef/SP Renato Perez.

Tuitaço – A luta por vacina também foi destaque nas redes sociais. Na parte da manhã, milhares de mensagens inundaram o Twitter como forma de protesto pela demora na vacinação de todos os brasileiros, principalmente os bancários, que atuam na linha de frente desde o começo da pandemia.

“Mesmo quando as autoridades anunciam restrições, a categoria bancária continua trabalhando. O serviço é essencial. Também queremos ser essenciais no Plano Nacional de Imunização. #VacinaJá”, lembrava uma das mensagens publicadas no Twitter.

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