Nesta terça-feira (23/2), no centro de São Paulo, manifestantes ocuparam a agência Sé, no centro de São Paulo, reivindicando a retomada urgente do pagamento do auxílio emergencial. O ato teve início em frente da Prefeitura de São Paulo e seguiu em marcha até a unidade da Caixa, onde interrompeu o fluxo de pessoas, inclusive a entrada da agência Sé, até por volta das 11 horas.
Manifestações convocadas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocorreram também em outros estados, como Minas Gerais, Bahia, Pernambuco.

“A situação econômica e de saúde pública no país é muito crítica e a população sofre com o desemprego, sem oxigênio, com a alta no preço dos aluguéis, a falta de perspectiva na fila de vacinação, a carestia de vida e a fome”, afirmou documento da coordenação estadual do Movimento de luta nos bairros, vilas e favelas de São Paulo. “Enquanto isso, o Governo Bolsonaro enche sua família e os militares de privilégios, esbanja dinheiro público e negligencia as mais de 240 mil mortes pela Covid-19”, completou.

“Os manifestantes usavam máscara e um deles distribuía álcool em gel para quem participava. É um momento complexo para estar na rua em manifestações, mas o povo está em risco cada vez maior com a dificuldade do governo em combater a pandemia, sanitária e economicamente, o que empurra o povo a situações como esta. Segundo os manifestantes, eles deverão fazer outros atos como este”, contou a diretora da Apcef/SP, Vivian Sá.

Vacina para os bancários da Caixa – Com a iminência da retomada do pagamento do auxílio emergencial, é de extrema importância que os bancários da Caixa sejam incluídos no programa de vacinação do governo e possam atender à população com segurança.

O deputado federal Ricardo Silva (PSB/SP) apresentou, em dezembro, Indicação ao Ministério da Saúde (INCC 1222/2020) para que os bancários sejam incluídos entre os grupos prioritários no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

:: Clique aqui para apoiar a INC 1222/2020.

Ricardo Silva justificou que, além de executarem serviços essenciais, os bancários têm amplo contato com muitas pessoas diariamente, fato este que, além de expô-los demasiadamente ao contágio, os tornam potenciais propagadores involuntários do vírus.

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