A semana começa com mais duas iniciativas em defesa do patrimônio público nacional. Nesta terça, 12, acontece o lançamento da Rede Parlamentar em Defesa da Soberania Energética e Nacional na Câmara Federal, em Brasília. E no dia seguinte, 13 de setembro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sedia o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Badesul e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

A Rede Parlamentar nasce com o objetivo de potencializar a Campanha “Energia Não é Mercadoria”, originada nos movimentos sociais e sindicais em defesa do setor elétrico estatal e da Eletrobras. Trabalhadores e trabalhadoras do sistema elétrico, sindicatos e movimentos sociais criaram um movimento de resistência contra o desmonte do setor e, com a bandeira “Energia não é mercadoria”, o movimento pretende dialogar com a sociedade brasileira sobre os impactos sociais, ambientais e econômicos das privatizações e o papel central que o setor elétrico estatal exerce na segurança e soberania nacional. O lançamento acontece às 9h, no auditório Nereu Ramos.

Já frente parlamentar gaúcha será lançada a partir das 18h no Plenarinho da Assembleia Legislativa, e tem organização do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região. A presença dos bancos públicos é destacada no volume de seus investimentos: segundo dados divulgados, em seis anos, o Badesul investiu R$ 367 milhões em 360 municípios gaúchos. Em 2016, o investimento do banco em infraestrutura foi de R$ 57,9 milhões e, para modernização de estruturas, de R$ 66,6 milhões. Para a agricultura familiar, através do Pronaf, o Estado recebeu R$ 278 milhões. Aliados a outras iniciativas do banco, os números demonstram benefícios indiretos a mais de 70% da população gaúcha. 

O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas apoia e pede que todas as entidades que participam da luta contra as privatizações compartilhem essas informações, lembrando que um grande ato em defesa do patrimônio público brasileiro está sendo organizado e deverá acontecer no próximo 3 de outubro no Rio de Janeiro.

 

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

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