Na terça-feira (12), depois de muita mobilização, a Caixa anunciou a suspensão do fechamento da agência Vila Joaniza, zona sul da capital. Desde 30 de novembro, representantes da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Fetec-CUT/SP, moradores da região e lideranças locais lutavam contra o fim da unidade. “Na verdade, precisamos de mais empregados e até mais agências para atender a população local”, contou o diretor da APCEF/SP Leonardo Quadros. “É um bairro em ascensão. Em breve será inaugurado um empreendimento do Minha Casa, Minha Vida com mais de 3.500 unidades”, reforçou.

A mobilização teve início logo após o anúncio do fechamento, previsto para 15 de dezembro. Moradores do bairro e de bairros vizinhos, lideranças locais e a prefeitura regional, além das entidades que defendem os bancários da Caixa, engajaram-se na luta contra o fechamento. Foram colhidas milhares de assinaturas em defesa do banco na região em um abaixo-assinado organizado pelas entidades.

“Este é mais um passo na luta contra o desmonte da Caixa”, lembrou a diretora da APCEF/SP Claudia Tome. “Só a união e a luta constante irão conseguir barrar os desmandos deste governo”, reforçou.

Nos dias 11 e 12 deste mês, representantes da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Fetec-CUT/SP reuniram-se com a superintendência regional para debater a importância do banco para a região. Antes disso, havia sido enviado ofício à presidência da Caixa.

Inaugurada há cerca de quatro anos, a agência foi instalada, após muita luta, a pedido dos movimentos de moradia para atender à demanda local. “A unidade foi criada por uma solicitação dos moradores da região, não pode simplesmente ser fechada”, indignou-se o diretor da APCEF/SP.

Camargo Novo – Em novembro, outra agência da Caixa, a Jardim Camargo Novo, no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, também iria encerrar suas atividades, mas a forte mobilização reverteu a decisão e a agência permanece aberta.

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